terça-feira, julho 29, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Veto de Bolsonaro a gratuidade de bagagem gera controvérsia em Plenário

por marceloleite
17 de junho de 2019
no Sem categoria
0
Veto de Bolsonaro a gratuidade de bagagem gera controvérsia em Plenário
0
Compartilhamentos
10
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

O veto do presidente Jair Bolsonaro, divulgado nesta segunda-feira (17), à volta do despacho gratuito de bagagens nas aeronaves gerou controvérsia durante o debate no Plenário da Câmara dos Deputados. O trecho estava no projeto de lei de conversão à Medida Provisória 863/18 aprovado pela Câmara e pelo Senado. O texto sancionado hoje por Bolsonaro autoriza a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas com sede no Brasil.

Pela regra vetada, a gratuidade valeria para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos. Com o veto, as empresas aéreas poderão voltar a cobrar pelas bagagens despachadas, ficando os passageiros isentos apenas de bagagens de mão até 10 quilos.

Vice-líder do PV, o deputado Célio Studart (CE) disse que o Congresso vai buscar compreender as razões do governo, mas ressaltou que a decisão do Parlamento devia ser respeitada. “Centenas de cabeças pensam, fazem algo bom para a população acabando com essa injustificada cobrança das bagagens aéreas nacionais, e o governo veta. A população merece respeito.”

PUBLICIDADE

Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Sessão Deliberativa Extraordinária. Dep. Marcel Van Hattem (NOVO-RS)

Marcel Van Hattem defendeu o veto: “Não existe almoço grátis. Cada um paga pelo despacho de sua bagagem”

Por sua vez, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) afirmou que o veto à gratuidade deve atrair companhias estrangeiras. “Agora estamos aguardando as empresas chegarem e oferecerem mais empregos, para diminuirmos os mais de 13 milhões de desempregados”, comentou. Para ele, a gratuidade dificultaria a competição entre as empresas áreas.

“Almoço grátis”
Por outro lado, o líder do Novo, deputado Marcel Van Hattem (RS), parabenizou o veto, que, segundo ele, atendeu a um pedido da legenda. “Não existe almoço grátis! Cada um paga pelo despacho de sua bagagem.”

De acordo com Van Hattem, o aumento nas passagens não foi por causa das bagagens, mas, sim, devido ao preço do querosene e à concentração de empresas no mercado. A manutenção do despacho gratuito iria impedir, na visão do deputado, a entrada no setor de empresas aéreas com passagens mais baratas (low cost).

Vice-líder do PT, a deputada Erika Kokay (DF), entretanto, argumentou que o veto penaliza o consumidor e valoriza as empresas. “Estamos aqui com pessoas defendendo cobrar do consumidor, penalizar o consumidor, para se dar almoço grátis às empresas. Isso é um verdadeiro absurdo!”, declarou.

Preço das passagens
A abertura do mercado brasileiro para capital internacional nas aéreas não diminuirá o preço das passagens, conforme Erika Kokay.

Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Homenagem aos 55 anos do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal - IGH/DF. Dep. Erika Kokay (PT-DF)

Já para Erika Kokay, decisão de Bolsonaro “penaliza o consumidor para dar almoço grátis às empresas” 

Essa é a mesma posição do 1º vice-líder do PSB, deputado Elias Vaz (GO). Para ele, Bolsonaro ficou ao lado das empresas e contra a população. “O senhor [presidente] ficou do lado dos ‘malas’, que são os donos dessas empresas e junto com a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] prometeram para o povo brasileiro que, se houvesse essa situação, as tarifas seriam reduzidas. E isso não aconteceu.”

Já na opinião do deputado Herculano Passos (MDB-SP), o turismo vai ser impulsionado com o veto presidencial. “Da forma como estava, iria prejudicar e muito o turismo. E Bolsonaro é o presidente do turismo”, defendeu.

Análise do veto
O Congresso Nacional, em sessão conjunta de Câmara e Senado, poderá manter ou derrubar o veto presidencial quando vier a analisá-lo. Ainda não há previsão de quando essa matéria será votada.

marceloleite

marceloleite

Próxima notícia

Prêmios por cumprimento de metas devem ter repercussão no cálculo das horas extras

Recommended

Empregada que trabalhava em “gaiola” tem direito a indenização no valor de R$ 20 mil

4 anos ago
CAE pode votar na terça fim da tarifa mínima em contas de água, luz e telefone

CAE pode votar na terça fim da tarifa mínima em contas de água, luz e telefone

4 anos ago
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia