segunda-feira, junho 2, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Weintraub: crescimento econômico elevará procura por ensino superior

por marceloleite
6 de junho de 2019
no Sem categoria
0
0
Compartilhamentos
6
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu hoje (6) o setor privado como principal agente na expansão do ensino superior.

“Esse setor vai crescer muito, e o Estado brasileiro, através dos impostos, que já estão pesados, não tem condição de atender a demanda gigantesca que vai acontecer nos próximos anos”, disse o ministro a representantes de instituições particulares de ensino superior no 12º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, em Belo Horizonte.

“Existe espaço para instituições federais e existe para as estaduais, mas, olhando para a perspectiva do Brasil – e o crescimento vai acontecer –, é muito claro que não há condição de o atual estado de contas do setor público nutrir a atual estrutura educacional estatal para atender a demanda que vai acontecer”, afirmou Weintraub, que aposta no crescimento econômico do país e, com isso, no aumento da procura por formação superior.

O ministro também enfatizou a postura liberal do governo que, segundo ele, não pretende aumentar a intervenção entre “uma pessoa que quer estudar e um grupo de pessoas que quer ensinar”. E acrescentou: “O MEC [Ministério da Educação] e este governo querem dar liberdade para vocês. A liberdade para produzir, para trabalhar, para atingir os seus objetivos.”

De acordo com o Censo da Educação Superior, o setor privado detém hoje 75,3% das matrículas totais no ensino superior.

Na outra ponta, no setor público, o ensino superior foi alvo de contingenciamento nos últimos meses. A pasta chegou a bloquear o 3,4% do orçamento total das universidades federais. Atualmente, o MEC tem R$ 5,8 bilhões contingenciados. O valor representa 3,9% do orçamento de 2019 do ministéro, que é de R$ 149,7 bilhões.

Financiamento

Na abertura do congresso, o diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, defendeu a importância do financiamento estudantil. “Financiar a educação superior é gerar mais renda, é recolher mais impostos e impulsionar a economia a partir de mão de obra mais qualificada. Financiar nossos jovens é construir um futuro melhor para o Brasil”, disse Niskier.

A partir de 2015, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa federal de financiamento, passou por uma série de modificações e restrições. O programa, que em 2014 chegou a financiar mais de 730 mil contratos, oferece hoje 100 mil vagas na modalidade juro zero, voltada para estudantes de baixa renda.

Niskier defendeu ainda a simplificação da regulação da educação superior, pauta que recebeu o apoio no pronunciamento do ministro.

Formação de professores

O diretor-presidente da Abmes comprometeu-se a apresentar ao MEC uma proposta para formação de professores e, consequentemente, melhorar a educação básica, etapa que vai do ensino infantil ao ensino médio. “Em conversa objetiva e direta, o ministro nos desafiou a apresentar uma proposta nessa linha, de como podemos melhorar a rede de educação básica a partir da formação de professores. Aceitamos o desafio e, em breve, [o MEC] receberá uma proposta do nosso setor.”

De acordo com os últimos dados do Censo da Educação Superior, de 2017, 62,1% das matrículas de licenciaturas estão em instituições privadas.

*A repórter viajou a convite da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) 

Saiba mais

Edição: Nádia Franco

Compartilhar:

PUBLICIDADE

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu hoje (6) o setor privado como principal agente na expansão do ensino superior.

“Esse setor vai crescer muito, e o Estado brasileiro, através dos impostos, que já estão pesados, não tem condição de atender a demanda gigantesca que vai acontecer nos próximos anos”, disse o ministro a representantes de instituições particulares de ensino superior no 12º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, em Belo Horizonte.

“Existe espaço para instituições federais e existe para as estaduais, mas, olhando para a perspectiva do Brasil – e o crescimento vai acontecer –, é muito claro que não há condição de o atual estado de contas do setor público nutrir a atual estrutura educacional estatal para atender a demanda que vai acontecer”, afirmou Weintraub, que aposta no crescimento econômico do país e, com isso, no aumento da procura por formação superior.

O ministro também enfatizou a postura liberal do governo que, segundo ele, não pretende aumentar a intervenção entre “uma pessoa que quer estudar e um grupo de pessoas que quer ensinar”. E acrescentou: “O MEC [Ministério da Educação] e este governo querem dar liberdade para vocês. A liberdade para produzir, para trabalhar, para atingir os seus objetivos.”

De acordo com o Censo da Educação Superior, o setor privado detém hoje 75,3% das matrículas totais no ensino superior.

Na outra ponta, no setor público, o ensino superior foi alvo de contingenciamento nos últimos meses. A pasta chegou a bloquear o 3,4% do orçamento total das universidades federais. Atualmente, o MEC tem R$ 5,8 bilhões contingenciados. O valor representa 3,9% do orçamento de 2019 do ministéro, que é de R$ 149,7 bilhões.

Financiamento

Na abertura do congresso, o diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, defendeu a importância do financiamento estudantil. “Financiar a educação superior é gerar mais renda, é recolher mais impostos e impulsionar a economia a partir de mão de obra mais qualificada. Financiar nossos jovens é construir um futuro melhor para o Brasil”, disse Niskier.

A partir de 2015, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa federal de financiamento, passou por uma série de modificações e restrições. O programa, que em 2014 chegou a financiar mais de 730 mil contratos, oferece hoje 100 mil vagas na modalidade juro zero, voltada para estudantes de baixa renda.

Niskier defendeu ainda a simplificação da regulação da educação superior, pauta que recebeu o apoio no pronunciamento do ministro.

Formação de professores

O diretor-presidente da Abmes comprometeu-se a apresentar ao MEC uma proposta para formação de professores e, consequentemente, melhorar a educação básica, etapa que vai do ensino infantil ao ensino médio. “Em conversa objetiva e direta, o ministro nos desafiou a apresentar uma proposta nessa linha, de como podemos melhorar a rede de educação básica a partir da formação de professores. Aceitamos o desafio e, em breve, [o MEC] receberá uma proposta do nosso setor.”

De acordo com os últimos dados do Censo da Educação Superior, de 2017, 62,1% das matrículas de licenciaturas estão em instituições privadas.

*A repórter viajou a convite da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) 

Saiba mais

Edição: Nádia Franco

Compartilhar:

marceloleite

marceloleite

Próxima notícia
Criminalização do caixa dois em campanhas eleitorais está em debate da CCJ

Criminalização do caixa dois em campanhas eleitorais está em debate da CCJ

Recommended

Pasta da Agricultura e Abastecimento mapeará estradas rurais

6 anos ago

Regiões tropicais podem ficar inabitáveis com aquecimento, diz estudo

4 anos ago

Popular News

    Connect with us

    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia

    Sem resultados
    Visualizar todos os resultados
    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia