Manaus-AM | Os 55 anos do modelo Zona Franca, principal modelo econômico do Estado, foi novamente tema de destaque na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Porém, a comemoração também deu espaço às questões históricas, como a luta pela prorrogação do modelo e os constantes ataques, que ameaçam a competitividade do polo industrial, também lembrados durante os discursos pelos parlamentares, nesta quinta-feira (24).
A história da Zona Franca de Manaus, aliada à preservação ambiental da Amazônia, foi lembrada pelo deputado Serafim Corrêa (PSB) ao parabenizar o modelo pelos seus 55 anos, celebrados, no próximo dia 28 de fevereiro. Ele destacou que, sem a Zona Franca, a floresta já teria sido derrubada. “Não posso deixar de homenagear as pessoas, que criaram e os que prorrogaram a Zona Franca. Em primeiro lugar o presidente Castelo Branco que a criou em 1967; depois o presidente Sarney que prorrogou por 10 anos. Na sequência, atendendo apelos das classes empresariais e segmentos políticos do Amazonas, o presidente Lula que prorrogou por mais 10 anos e, finalmente, a presidente Dilma, que viabilizou no Congresso Nacional por 50 anos. Hoje não temos mais este problema de tempo, porém temos os permanentes ataques e a falta de compreensão, principalmente do Governo Federal da sua importância ”, enalteceu.
Em seu discurso, o deputado Wilker Barreto (sem partido) também parabenizou a Zona Franca, entretanto destacou o repúdio ao comportamento do ministro da Economia Paulo Guedes. “A Zona Franca é o modelo econômico de desenvolvimento mais sustentável do país, que permitiu que a população de quatro milhões de brasileiros não atentasse contra o bioma. Quero deixar mais uma vez o meu repúdio ao comportamento do ministro Paulo Guedes, que não se comporta como um ministro de Estado, mas como um consultor de empresas”, afirmou.