Controle Externo da Atividade Policial
26 de Abril de 2021 às 17h40
MPF instaura inquérito para apurar reincidência de doenças psiquiátricas em policiais federais no Rio de Janeiro
Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial quer saber se há previsão de programa de prevenção a suicídios e problemas psicológicos de agentes, delegados e quadro administrativo
Ascom – PR/RJ
O Ministério Público Federal (MPF) determinou a instauração de inquérito civil público para apurar a possibilidade de reincidência de doenças psiquiátricas em agentes, delegados e quadro administrativo da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. (IC Nº 1.30.005.000470/2019-57).
Para tanto, foi oficiado o Serviço de Saúde da Polícia Federal no estado, a fim de esclarecer qual o procedimento padrão adotado quando constata-se indícios de problemas psicológicos ou psiquiátricos em policiais federais, em todos os níveis de gravidade ou intensidade. Além disso, a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro foi oficiada a se manifestar sobre previsão de desenvolvimento de algum programa de prevenção a suicídios e problemas psicológicos de policiais federais, tal como implementação de uma ‘Coordenação de Saúde’, conforme sugerido pelos profissionais do Serviço de Saúde da PF.
O MPF também requer informações sobre o quantitativo de profissionais de áreas como Psicologia, Psiquiatria e similares que estão hoje em funcionamento na Polícia Federal, além de informar quantos aposentaram-se ou afastaram-se de suas funções públicas nos últimos dez anos, demonstrando-se pontualmente a evolução do quadro de pessoal nestas áreas, comparando-a ao dito lapso temporal.
“A saúde mental dos policiais é afetada pela precária situação funcional em que vivem, isto porque frequentemente laboram em locais distantes de familiares e círculo mais próximo de amigos, submetidos à vida nômade, intempéries do ambiente, deslocamentos constantes, impossibilidade de precisão, planejamento ou controle sobre o tempo de permanência em uma localidade ou em uma função, e a correlata não preparação para as novas funções e regiões de trabalho”, esclarece o coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, procurador da República Eduardo Benones, ao instaurar o inquérito civil público.
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
twitter.com/MPF_PRRJ
Atendimento à imprensa: prrj-ascom@mpf.mp.br
Canal no Telegram: https://t.me/mpfrj
Controle Externo da Atividade Policial
26 de Abril de 2021 às 17h40
MPF instaura inquérito para apurar reincidência de doenças psiquiátricas em policiais federais no Rio de Janeiro
Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial quer saber se há previsão de programa de prevenção a suicídios e problemas psicológicos de agentes, delegados e quadro administrativo
Ascom – PR/RJ
O Ministério Público Federal (MPF) determinou a instauração de inquérito civil público para apurar a possibilidade de reincidência de doenças psiquiátricas em agentes, delegados e quadro administrativo da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. (IC Nº 1.30.005.000470/2019-57).
Para tanto, foi oficiado o Serviço de Saúde da Polícia Federal no estado, a fim de esclarecer qual o procedimento padrão adotado quando constata-se indícios de problemas psicológicos ou psiquiátricos em policiais federais, em todos os níveis de gravidade ou intensidade. Além disso, a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro foi oficiada a se manifestar sobre previsão de desenvolvimento de algum programa de prevenção a suicídios e problemas psicológicos de policiais federais, tal como implementação de uma ‘Coordenação de Saúde’, conforme sugerido pelos profissionais do Serviço de Saúde da PF.
O MPF também requer informações sobre o quantitativo de profissionais de áreas como Psicologia, Psiquiatria e similares que estão hoje em funcionamento na Polícia Federal, além de informar quantos aposentaram-se ou afastaram-se de suas funções públicas nos últimos dez anos, demonstrando-se pontualmente a evolução do quadro de pessoal nestas áreas, comparando-a ao dito lapso temporal.
“A saúde mental dos policiais é afetada pela precária situação funcional em que vivem, isto porque frequentemente laboram em locais distantes de familiares e círculo mais próximo de amigos, submetidos à vida nômade, intempéries do ambiente, deslocamentos constantes, impossibilidade de precisão, planejamento ou controle sobre o tempo de permanência em uma localidade ou em uma função, e a correlata não preparação para as novas funções e regiões de trabalho”, esclarece o coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, procurador da República Eduardo Benones, ao instaurar o inquérito civil público.
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