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Deflagrada operação para investigar desvio de recursos federais para a educação em Tabatinga (AM)

por marceloleite
13 de julho de 2021
no Judiciario
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Combate à Corrupção

13 de Julho de 2021 às 15h50

Deflagrada operação para investigar desvio de recursos federais para a educação em Tabatinga (AM)

Suposto esquema envolvia a licitação de obras já executadas. Foram autorizados 18 mandados de busca e apreensão e 12 medidas cautelares

#Pracegover Descrição da imagem #pratodosverem: arte retangular em fundo preto, ao centro há o termo “operação” em letras garrafais e abaixo a marca do MPF, ambos na cor branca


Arte: Secom/MPF

Nesta terça-feira (13) foi deflagrada a Operação Magüta para investigar o desvio de recursos públicos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) na prefeitura de Tabatinga, no Amazonas (AM), ocorridos no ano de 2019. O suposto esquema criminoso contou com a participação de servidores públicos, políticos e empresários locais, e envolvia a licitação de obras já executadas anteriormente à contratação.

Com o intuito de instruir as investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal (MPF) em conjunto com a Polícia Federal (PF), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) autorizou o cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão e 12 medidas cautelares de afastamento de cargos públicos, por 90 dias, bem como impedimento de frequentar repartições públicas, nas cidades de Tabatinga, Manaus e Benjamin Constant, no Amazonas.

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Segundo informações colhidas em inquérito policial instaurado em maio de 2020, escolas municipais eram construídas com verbas da Secretaria de Educação de Tabatinga e, após estarem prontas e inauguradas, era iniciada licitação que já tinha como vencedor uma empresa pré-definida. O edital da licitação não era publicado e no dia do pregão apenas a empresa escolhida pelos envolvidos no esquema comparecia para participar da licitação. Entre a assinatura do contrato e entrega da obra, que já estava pronta, existia apenas um lapso temporal de aproximadamente 30 dias. Após a contratação, parte dos valores das obras eram devolvidos aos integrantes do esquema.

Além desses indícios que corroboram para o direcionamento de certames licitatórios, extratos bancários, nos quais constam movimentações financeiras, estariam relacionados às tratativas realizadas entre os envolvidos.

A partir das informações até então colhidas, vislumbra-se a existência de organização criminosa, que atuou no direcionamento ilegal para a contratação das empresas do esquema, permitiu a violação da legislação orçamentária, o não cumprimento dos requisitos essenciais à validade de certames e contratos administrativos, a montagem de processos de dispensa de licitação e o pagamento irregular dos referidos contratos, com o sistemático e relevante desvio de recursos públicos.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, pertencimento a organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Por envolver recursos federais e o fato de a investigação recair sobre detentor de cargo eletivo, em razão da prerrogativa de foro, o procedimento é de competência da Procuradoria Regional da República da 1a Região (PRR1). A investigação, no entanto, é sigilosa.

A PRR1 é a unidade administrativa do Ministério Público Federal (MPF) que atua perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a segunda instância do Poder Judiciário, e é responsável por acompanhar os processos oriundos do Distrito Federal e de 13 estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Assuntos: JustiçaMinistério Público Federal
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