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Inicial Judiciario

Júri Federal condena milicianos que mataram policial federal a mais de 30 anos de prisão

por marceloleite
30 de julho de 2021
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Criminal

30 de Julho de 2021 às 18h10

Júri Federal condena milicianos que mataram policial federal a mais de 30 anos de prisão

Ronaldo Heeren foi morto em 13 de fevereiro de 2020 ao voltar de diligência em Santa Cruz (RJ), atingido com tiro na cabeça

#Pracegover Arte retangular com fundo cinza e faixas amarelas cruzadas na parte central da arte. Em letras brancas está escrito Controle Externo da Atividade Policial


Arte: Secom/MPF

Na madrugada desta sexta-feira (30), os jurados acolheram os pedidos formulados pelo Ministério Público Federal (MPF) para condenar Wenderson Eduardo Rodrigues Francisco (Cara de Vaca) e Dejavan Esteves dos Santos (Armeiro) pela morte do agente de Policial Federal Ronaldo Heeren e pela tentativa de homicídio de seu colega Plínio Riccardi. Na mesma sessão de julgamento foi também condenado Leandro Pereira da Silva (Léo do Rodo), por haver determinado que a cena do crime fosse adulterada, bem como que a viatura descaracterizada da PF fosse pichada com inscrições alusivas ao Comando Vermelho.

Os procuradores da República Fernando Aguiar e Eduardo Benones, que ofereceram a denúncia, atuaram no plenário durante o julgamento, que teve início às 9h da manhã do dia 29, na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O fim do julgamento foi de madrugada com os três réus condenados a quatro anos e seis meses prisão, pelo crime de organização criminosa armada. Eles pertenciam à milícia denominada Liga da Justiça, que atua em Campo Grande e Santa Cruz. Esta pena foi somada às dos homicídios, o que resultou na condenação de Wenderson e Dejavan ao total de 31 anos e 3 meses de prisão e 23 anos e 2 meses prisão, respectivamente. Já Leandro, que não participou dos atentados contra os policiais, foi condenado apenas por organização criminosa armada e por fraude processual, o que resultou na sua condenação ao total de cinco anos de prisão.

Denúncia – Em junho do ano passado, MPF denunciou os milicianos que executaram o policial federal em Santa Cruz em 13 de fevereiro de 2020. Heeren retornava de uma diligência, numa viatura descaracterizada da Polícia Federal, quando ele e seu colega foram abordados pelos milicianos, na esquina da Rua Ibicoara com a Rua F. Os criminosos desceram do carro com as armas em punho, apontando para os policiais e, em seguida, efetuaram diversos disparos, por acreditarem que eram traficantes de drogas da facção denominada “Comando Vermelho”, que estariam pretendendo retornar à localidade.

Dejavan e Wenderson, que já eram foragidos da justiça estadual, foram presos pela Polícia Federal em 20 de fevereiro do ano passado, quando estavam escondidos numa casa em Sepetiba. Ao revistarem o imóvel, os policiais federais encontraram duas pistolas, sendo que uma delas foi comprovadamente utilizada para atirar contra os policiais, conforme constatado pela perícia realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

Heeren foi atingido na cabeça e morreu no local, enquanto seu companheiro conseguiu fugir e se abrigar numa das casas da redondeza, até ser socorrido pelo reforço policial. Com o objetivo de enganar os investigadores, a milícia local ainda determinou que a cena do crime fosse desfeita e que a viatura fosse pichada com inscrições alusivas à facção denominada “Comando Vermelho”. Tudo para que os policiais pensassem que o homicídio tinha sido obra de traficantes, e não de milicianos.

Processo nº. 5034216-29.2020.4.02.5101 JF/RJ.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
twitter.com/MPF_PRRJ
Atendimento à imprensa: prrj-ascom@mpf.mp.br 
Canal no Telegram: https://t.me/mpfrj

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Criminal

30 de Julho de 2021 às 18h10

Júri Federal condena milicianos que mataram policial federal a mais de 30 anos de prisão

Ronaldo Heeren foi morto em 13 de fevereiro de 2020 ao voltar de diligência em Santa Cruz (RJ), atingido com tiro na cabeça

#Pracegover Arte retangular com fundo cinza e faixas amarelas cruzadas na parte central da arte. Em letras brancas está escrito Controle Externo da Atividade Policial


Arte: Secom/MPF

Na madrugada desta sexta-feira (30), os jurados acolheram os pedidos formulados pelo Ministério Público Federal (MPF) para condenar Wenderson Eduardo Rodrigues Francisco (Cara de Vaca) e Dejavan Esteves dos Santos (Armeiro) pela morte do agente de Policial Federal Ronaldo Heeren e pela tentativa de homicídio de seu colega Plínio Riccardi. Na mesma sessão de julgamento foi também condenado Leandro Pereira da Silva (Léo do Rodo), por haver determinado que a cena do crime fosse adulterada, bem como que a viatura descaracterizada da PF fosse pichada com inscrições alusivas ao Comando Vermelho.

Os procuradores da República Fernando Aguiar e Eduardo Benones, que ofereceram a denúncia, atuaram no plenário durante o julgamento, que teve início às 9h da manhã do dia 29, na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O fim do julgamento foi de madrugada com os três réus condenados a quatro anos e seis meses prisão, pelo crime de organização criminosa armada. Eles pertenciam à milícia denominada Liga da Justiça, que atua em Campo Grande e Santa Cruz. Esta pena foi somada às dos homicídios, o que resultou na condenação de Wenderson e Dejavan ao total de 31 anos e 3 meses de prisão e 23 anos e 2 meses prisão, respectivamente. Já Leandro, que não participou dos atentados contra os policiais, foi condenado apenas por organização criminosa armada e por fraude processual, o que resultou na sua condenação ao total de cinco anos de prisão.

Denúncia – Em junho do ano passado, MPF denunciou os milicianos que executaram o policial federal em Santa Cruz em 13 de fevereiro de 2020. Heeren retornava de uma diligência, numa viatura descaracterizada da Polícia Federal, quando ele e seu colega foram abordados pelos milicianos, na esquina da Rua Ibicoara com a Rua F. Os criminosos desceram do carro com as armas em punho, apontando para os policiais e, em seguida, efetuaram diversos disparos, por acreditarem que eram traficantes de drogas da facção denominada “Comando Vermelho”, que estariam pretendendo retornar à localidade.

Dejavan e Wenderson, que já eram foragidos da justiça estadual, foram presos pela Polícia Federal em 20 de fevereiro do ano passado, quando estavam escondidos numa casa em Sepetiba. Ao revistarem o imóvel, os policiais federais encontraram duas pistolas, sendo que uma delas foi comprovadamente utilizada para atirar contra os policiais, conforme constatado pela perícia realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

Heeren foi atingido na cabeça e morreu no local, enquanto seu companheiro conseguiu fugir e se abrigar numa das casas da redondeza, até ser socorrido pelo reforço policial. Com o objetivo de enganar os investigadores, a milícia local ainda determinou que a cena do crime fosse desfeita e que a viatura fosse pichada com inscrições alusivas à facção denominada “Comando Vermelho”. Tudo para que os policiais pensassem que o homicídio tinha sido obra de traficantes, e não de milicianos.

Processo nº. 5034216-29.2020.4.02.5101 JF/RJ.

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Assuntos: JustiçaMinistério Público Federal
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