A deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) levantou novamente a pauta da violência contra mulher na Assembleia Legislativa do Amazonas ao destacar a prisão de um homem suspeito de tentativa de feminicídio em Coari (a 363 quilômetros de Manaus). O caso ocorreu no último domingo (01/10).
O suspeito foi identificado como Ricardo Ribeiro Pena, de 45 anos. Ele foi preso em flagrante e a vítima da tentativa de feminicídio foi sua própria companheira, de 46 anos. Segundo a Polícia Civil do Amazonas, o crime aconteceu na residência do casal, no bairro Tauá Mirim, em Coari.
Na tribuna, a Procuradora da Mulher da ALEAM expôs o suspeito no telão do plenário Ruy Araújo na sessão desta terça-feira (03/10). Essa é uma das formas que a deputada tem usado para cobrar providências contra os agressores de mulheres.
“Eu divulgo para que ele (o agressor) não saia na audiência de custódia, para que ele permaneça preso e para que ele não volte a agredir essa mulher ou nenhuma outra mulher”, disse Alessandra Campelo.
Taradão do InDrive
A deputada também voltou a falar do caso do motorista de aplicativo que é procurado pela polícia por suspeita de estupro em série contra várias passageiras. Trata-se do homem identificado como Marcelo Gustavo Lima da Silva, que foi reconhecido por após denúncia pelas redes sociais. As denúncias podem ser feitas pelos números (92) 99294-7323, do 15° DIP; (92) 99361-6172, do 19° DIP, ou 181, da SSP-AM, ou pelo Whatsapp da Procuradoria da Mulher no número (92) 99400-0093.
Caso de Tocantins
A deputada também se manifestou sobre o caso do advogado Igor Gustavo Veloso de Souza, de 33 anos, que foi afastado da presidência do tribunal de ética da Ordem dos Advogados do Brasil, no Tocantins. O anúncio foi feito no domingo (01/10), depois que ele foi denunciado à polícia por enviar áudios ameaçando a ex-namorada de morte.
“No início do áudio, ele fala: ‘eu te meto uma bala na cara’. Isso é mais comum do que vocês possam imaginar esse tipo de ameaça que as mulheres sofrem”, comentou a Procuradora da Mulher, que considerou “revoltante” o comportamento do advogado.