O presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Cabo Maciel (líder do PR) destacou nesta quinta-feira (21) o encerramento da formação da primeira turma do curso de capacitação em Pintura Predial formada por um grupo de 15 internos do Instituto do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no quilômetro 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista).
De acordo com o parlamentar, o trabalho está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e representa a abertura de uma nova chance para internos com a profissionalização deles para o mercado de trabalho. “São ações como estas que a Comissão de Segurança Pública da Assembleia tem apoiado. Todos precisam de uma segunda chance na vida”, destacou.
Segundo o diretor do Ipat, tenente Fernando Castelo Branco, curso é oferecido pelo Ipai, por meio do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP), em parceria com a co-gestora Umanizzare Gestão Prisional. “Apesar dos internos não poderem apagar o passado, eles podem pintar um novo futuro. Esse curso ajuda na ressocialização e dá maiores oportunidades de vida lá fora”, comentou.
Qualificação
Esta é a primeira turma a ser formada na unidade, sendo 15 internos qualificados para a profissão. O curso teve duração de pouco mais de um mês, sendo dividido em 12 módulos que tratavam sobre técnicas sobre coloração, composição e textura aplicadas em pinturas decorativas, mobiliárias e industriais.
Instrutor do curso, William Mendonça explica que o mesmo foi dividido em teoria e prática para instrução dos internos. “As orientações aconteciam dentro e fora da sala de aula, sendo realizados projetos de reforma com a pintura dos pavilhões A, B, C e D da unidade”, contou. Devido ao entusiasmo dos reeducandos, o cronograma de atividades precisou ser estendido para ser realizada a pintura da quadra esportiva e demais unidades prisionais.
Para o interno José Cláudio Aragão, as aulas sobre pintura predial foram uma chance de adquirir novos conhecimentos para o mercado de trabalho. “Eu fico muito satisfeito de participar do curso, porque tudo o que aprendi ninguém nunca vai poder tirar de mim. Graças a minha dedicação e a todo esse conhecimento eu posso conseguir um emprego lá fora”, disse José.
De acordo com o secretário-executivo adjunto da Seap, André Luiz Gióia, o curso beneficia tanto os internos pela capacitação profissional, quanto a unidade prisional com as reformas realizadas por eles. “A chance dos internos trabalharem aqui dentro os capacita para que possam ter experiência de mercado. Dessa forma, eles podem conseguir emprego e renda para suas famílias em liberdade”, afirmou.
Capacitação
O curso é baseado no “Projeto de Remição de Pena” pelo estudo ou trabalho não remunerado, determinado pela Lei de Execução Penal (LEP). Atualmente há, em média, cerca de 220 internos capacitados e trabalhando nas unidades prisionais da capital. Somente no Ipat, há 35 reeducandos profissionalizados e aptos para cumprirem serviços de reforma e manutenção da unidade.
Texto: Assessoria do Deputado
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