A Comissão de Educação, da Assembleia Legislativa do Amazonas (CE/Aleam), presidida pela deputada estadual Therezinha Ruiz (PSDB), realizou na manhã desta segunda-feira (13), seminário de integração educacional com o tema: Educação Inclusiva. O seminário teve como objetivo, reunir instituições parceiras, para que a deputada apresentasse as ações da Comissão de Educação e do Núcleo de Apoio aos Profissionais de Educação (Nape).
A deputada afirmou que o Seminário de Inclusão foi elaborado para divulgar e para apresentar as várias instituições que trabalham com a inclusão de crianças e jovens, tanto na área educacional como na social, com troca de experiência e dando uma melhor informação aos pais e educadores, que fazem parte do concelho escolar, devido às inúmeras dificuldades que se tem para se incluir no meio social uma criança com qualquer tipo de deficiência.
Therezinha Ruiz citou com o exemplo de instituições, que realizam ótimo trabalho neste tipo de inclusão, a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE), o Centro Municipal de Educação Especial – André Vital, o Instituto Autista e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência- Seped, em ajuda às famílias que têm uma criança com qualquer tipo de deficiência.
Para ela, o objetivo foi alcançado, com a vinda das instituições ao parlamento e de professores mestrandos, que trouxeram ao evento o lançamento de suas obras na área de inclusão.
A apresentação do Ballet do Centro Municipal de Arte e Educação Nelson Netto, com a coreografia: Luzes da Ribalta. Dueto de Geisabelle Mahara e Richard Monteiro foi considerado um dos pontos altos do evento. A apresentação feita pela Professora Suely Lucena Martins, das ações realizadas na Área de Educação Inclusiva, com a aluna Hellen Cristina de Almeida Cruz, deficiente visual e surdo-mudez, foi outro destaque.
Colaborando com o seminário, a secretária Viviane Lima, da Seped destacou as ações desenvolvidas pela pasta e os casos registrados no Amazonas, onde se estima que há mais de 200 mil pessoas com alguma, das quase oito mil existentes, doenças raras.
Ela destacou que governo está se antecipando, quanto aos diagnósticos precoces. A ideia é antecipar os tratamentos, para uma melhor resposta do paciente. Viviane destacou que é mãe de Ana Vitória, 19, primeira modelo com microcefalia do mundo.
Celebração mundial
O Dia Mundial da Doença Rara é celebrado em 70 países do mundo, com o objetivo de sensibilizar a população, os órgãos de saúde pública, médicos e especialistas em saúde, para as quase oito mil doenças raras existentes. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, elas atingem 13 milhões de brasileiros, a maior parte de origem genética. As doenças raras são classificadas seguindo quatro principais fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade.
Danilo Batista, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial – NEPPD observou que o movimento em favor da inclusão escolar, orienta que a comunidade acadêmica, a sociedade como um todo e, principalmente, as escolas se envolvam e prepararem a construção de um contexto favorável à inclusão escolar dos alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida, “rompendo o paradigma tradicional e buscando atender todos os alunos, propiciando uma escola para todos e respeitando seus direitos. Já a professora Maria Almerinda destacou os desafios a serem enfrentados nos próximos anos”.
Apresentação de trabalhos e ações do Centro Municipal de Atendimento Sociopsicopedagógico (Cemasp), criado pela Lei nº 1.556, de 13/01/2011 e que tem como missão resgatar os alunos infrequentes, por meio de ações pedagógicas, psicológicas, sociais e fonoaudiológicas, também esteve no cronograma.
O evento finalizou com a exposição e lançamentos de livros pela editora ‘Bom Livros e Vozes’.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Raimundo Nonato Lopes
Fotos: Danilo Mello