DANIEL MONTEIRO
DA REDAÇÃO
A Câmara Municipal de São Paulo recebeu, nesta segunda-feira (1/4), a visita de uma delegação de empresários, diplomatas e outros representantes do estado de Guizhou, na República Popular da China. O objetivo do encontro foi estreitar laços comerciais e discutir possíveis parcerias econômicas com a capital paulista.
Recebida na Câmara pelo presidente da Casa, vereador Eduardo Tuma (PSDB), e o vereador George Hato (MDB), a delegação está em São Paulo para participar da AUTOCOM (Feira Internacional de Automação para o Comércio), que ocorre entre os dias 2 e 4 de abril.
De acordo com Degui Mu, secretário de Comunicação de Guizhou e chefe da delegação, a intenção é atuar em três frentes na cidade, inicialmente.
A primeira é a expansão do comércio de chás, uma vez que o estado de Guizhou, diz Degui Mu, é o maior produtor da bebida na China e busca introduzir seus produtos no Brasil.
A segunda frente de negócios é o mercado musical. Segundo Mu, o estado de Guizhou produz mais de 50 milhões de guitarras ao ano para diferentes marcas, tendo como principal cliente a Tagima, gigante da área.
A terceira frente pretende incentivar a promoção da cultura chinesa no Brasil, com a comercialização de brinquedos e itens tradicionais de decoração. “A China e o Brasil já são grandes parceiros no agronegócio, principalmente com a soja, e também na área de mineração. Agora estamos buscando fortalecer essa parceria de negócios em outras frentes”, disse Mu.
Durante a visita, o vereador George Hato falou sobre a importância de uma maior abertura comercial entre São Paulo e o estado de Guizhou, como forma de expandir o potencial econômico de São Paulo.
“A Câmara avalia que iniciativas como esta são essenciais ao município. Tanto que houve uma proposta, organizada pelo presidente Tuma, de formalizar essa aproximação do estado de Guizhou, através de um projeto de cidade-irmã de São Paulo. Dessa forma, [iremos] facilitar o intercâmbio cultural e investimentos comerciais, e estreitar a relação de amizade entre Brasil e China”, ressaltou Hato.