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CPI do BNDES: ex-sócio de irmãos Batista nega envolvimento em irregularidades

por marceloleite
10 de junho de 2019
no Sem categoria
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CPI do BNDES: ex-sócio de irmãos Batista nega envolvimento em irregularidades
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Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES nesta terça-feira (14), o empresário Mário Celso Lopes, ex-sócio de Joesley e Wesley Batista no grupo de investimentos J&F, que controlava a JBS, negou envolvimento em quaisquer irregularidades.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Reunião ordinária. Depoente, Mário Celso Lopes

Mário Celso Lopes disse que não participava de negociações com autoridades

Os deputados queriam esclarecimentos em relação ao financiamento do BNDES que possibilitou a aquisição do frigorífico Bertin pela JBS e sobre a empresa Blessed Holding, criada cinco dias antes da operação, em 2009, para operar no exterior.

Mário Celso consta como testemunha do contrato que embasou toda a transação, e que, segundo o relator da comissão, deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), causou prejuízos bilionários aos cofres públicos.

O depoente explicou que foi sócio do grupo J&F na empresa de reflorestamento Eldorado, e, juntos, obtiveram um financiamento do BNDES para a construção de uma fábrica de celulose no valor de R$ 2,7 milhões.

O empresário acrescentou que desfez a sociedade em 2010 e que se sentiu lesado pelos irmãos Batista. Ele ressaltou que não participava das negociações com autoridades. “Joesley sempre conduziu essa relação com as entidades políticas e públicas, e sempre dentro de uma confidencialidade muito grande”, comentou Mário Celso. “Embora tenha sido acionista por um determinado período, nunca participei de reuniões particulares porque ele mesmo não permitia”.

Joesley e Wesley Batista passaram de delatores a investigados na Operação Lava Jato. Em 2017, os dois foram presos e liberados diversas vezes sob acusações de corrupção. Atualmente, estão em liberdade.

Delação
Altineu Côrtes afirmou que a presença de Mário Celso foi fundamental para esclarecer fatos sobre a criação de um fundo para investimento florestal que foi superavaliado e teve denúncias de favorecimento do BNDES.

O deputado também ressaltou que fatos que estão sendo apurados levantam questionamentos sobre alguns aspectos dos acordos de leniência e de delação premiada. “Nossa proposta é fazer um relatório técnico e apresentar possíveis indiciamentos. Nessa questão da J&F, há algumas indagações: o acordo de delação premiada é válido se todos os fatos não foram colocados? E o acordo leniência com essa empresa é válido mesmo quando sabemos que a Operação Bullish, que investigou esse caso que ouvimos hoje, não faz parte desse acordo?”, disse.

O objetivo da CPI do BNDES é investigar contratos firmados pelo banco de fomento entre 2003 e 2015, com ênfase nos acordos internacionais, principalmente os realizados por empreiteiras brasileiras que obtiveram financiamento para obras no exterior.

Ouça esta matéria na Rádio Câmara

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Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES nesta terça-feira (14), o empresário Mário Celso Lopes, ex-sócio de Joesley e Wesley Batista no grupo de investimentos J&F, que controlava a JBS, negou envolvimento em quaisquer irregularidades.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Reunião ordinária. Depoente, Mário Celso Lopes

Mário Celso Lopes disse que não participava de negociações com autoridades

Os deputados queriam esclarecimentos em relação ao financiamento do BNDES que possibilitou a aquisição do frigorífico Bertin pela JBS e sobre a empresa Blessed Holding, criada cinco dias antes da operação, em 2009, para operar no exterior.

Mário Celso consta como testemunha do contrato que embasou toda a transação, e que, segundo o relator da comissão, deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), causou prejuízos bilionários aos cofres públicos.

O depoente explicou que foi sócio do grupo J&F na empresa de reflorestamento Eldorado, e, juntos, obtiveram um financiamento do BNDES para a construção de uma fábrica de celulose no valor de R$ 2,7 milhões.

O empresário acrescentou que desfez a sociedade em 2010 e que se sentiu lesado pelos irmãos Batista. Ele ressaltou que não participava das negociações com autoridades. “Joesley sempre conduziu essa relação com as entidades políticas e públicas, e sempre dentro de uma confidencialidade muito grande”, comentou Mário Celso. “Embora tenha sido acionista por um determinado período, nunca participei de reuniões particulares porque ele mesmo não permitia”.

Joesley e Wesley Batista passaram de delatores a investigados na Operação Lava Jato. Em 2017, os dois foram presos e liberados diversas vezes sob acusações de corrupção. Atualmente, estão em liberdade.

Delação
Altineu Côrtes afirmou que a presença de Mário Celso foi fundamental para esclarecer fatos sobre a criação de um fundo para investimento florestal que foi superavaliado e teve denúncias de favorecimento do BNDES.

O deputado também ressaltou que fatos que estão sendo apurados levantam questionamentos sobre alguns aspectos dos acordos de leniência e de delação premiada. “Nossa proposta é fazer um relatório técnico e apresentar possíveis indiciamentos. Nessa questão da J&F, há algumas indagações: o acordo de delação premiada é válido se todos os fatos não foram colocados? E o acordo leniência com essa empresa é válido mesmo quando sabemos que a Operação Bullish, que investigou esse caso que ouvimos hoje, não faz parte desse acordo?”, disse.

O objetivo da CPI do BNDES é investigar contratos firmados pelo banco de fomento entre 2003 e 2015, com ênfase nos acordos internacionais, principalmente os realizados por empreiteiras brasileiras que obtiveram financiamento para obras no exterior.

Ouça esta matéria na Rádio Câmara

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