Evento é voltado para acadêmicos, professores da Educação Básica e demais interessados na temática
Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam
Promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD), o ciclo de palestras e debates sobre inclusão no contexto amazônico iniciou, na manhã desta sexta-feira, 29, no auditório Rio Alalaú da Faculdade de Educação – Setor Norte do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho.
Integrante do NEPPD, a professora Wania Ribeiro Fernandes, apresentou aos participantes a ementa da linha 4, que é voltada à educação especial e inclusiva no Brasil. “Aqui temos a oportunidade de apresentar para vocês os aspectos conceituais, políticas públicas, história da educação e acessibilidade.Trabalhamos com aspectos conceituais, de política públicas. A constituição brasileira é considerada uma das mais democráticas do mundo, em contrapartida, somos o país que mais incorre em transgressão de direitos.Temos que ter profissionais capacitados.Quando falamos de acessibilidade, estamos falando de acompanhamento adequado, de disponibilização de informações em braille para deficientes visuais ou em língua de sinais para deficientes auditivos, pois não adianta o professor ir para a sala de aula com seus slides preparados se há alunos com deficiência visual ou dar uma aula sem a tradução em libras, se há alunos com deficiência auditiva. Ao mesmo tempo, sabemos o quanto é difícil um professor estar em uma turma com 25 crianças e dar conta das especificidades de cada uma delas”, considerou a palestrante.
Pesquisas importantes
Em seguida, ela apresentou os títulos de algumas dissertações acerca da educação especial defendidas no âmbito do PPGE. “Temos trabalhos valiosos na perspectiva da educação inclusiva defendido aqui no PPGE. Temos a pesquisa do Danilo Batista de Souza que estudou sobre a acessibilidade e a inclusão escolar de alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida na escola pública; o trabalho da Geyse Pattrizzia Teixeira Sadim, que pesquisou sobre o atendimento educacional especializado, focando na organização e funcionamento das salas de recursos multifuncionais aos educandos com autismo na rede municipal de Manaus e o trabalho do João Rackson Angelin da Silva, que pesquisou sobre as habilidades sociais de crianças com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) que frequentam o Atendimento Educacional Especializado (AEE), entre tantos outros”, mencionou a docente ao apontar a lista de trabalhos nos slides de apresentação. Ela também citou eventos como contribuições da linha 4 para discussão sobre a temática da educação inclusiva.
Desafios vindouros
A professora Maria Almerinda de Souza Matos destacou os desafios da linha 4 para os próximos anos. A professora Maria Almerinda destacou os desafios a serem enfrentados nos próximos anos. “ Temos o desafio de acolher novos docentes, entretanto, essa chegada de novos docentes deve ocorrer dentro de dois critérios: primeiro, que sua proposta de pesquisa seja coerente e se dê no âmbito da ementa da nossa linha 4. Outro desafio que temos é manter o corpo docente e discente publicando, desenvolvendo uma consciência coletiva da importância de dar visibilidade aos resultados de nossas pesquisas; consolidar grupos de pesquisas entre os docentes da linha, além de ter aceita a nossa proposta de doutorado para a linha 4”, mencionou a docente.
Atividades de ensino, pesquisa e extensão
O professor João Libardoni dos Santos destacou a importância de os alunos se envolverem desde cedo com atividades de pesquisa e extensão, além do ensino da sala de aula. “Quanto mais cedo vocês se envolverem com atividades de pesquisa e de extensão, melhor, pois serão essas atividades que serão o diferencial da graduação de vocês. Acreditem, essas atividades farão grande diferença na formação dos senhores, portanto, é stejam atentos às oportunidades”, aconselhou o professor.
Em busca de aprimoramento
Rubia Inácio Lopes é graduanda do terceiro período de pedagogia. Ela ficou sabendo da realização do evento através das redes sociais virtuais e acredita que o conteúdo abordado é indispensável para seu futuro profissional. “Esse evento, certamente, acrescenta a minha formação informações relevantes sobre a educação especial, principalmente as relacionadas ao contexto do atual estado em que vivo. Isso é muito importante para me preparar para o que vou encontrar durante minha vida profissional”, ressalta a estudante.