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Educação promove evento sobre ensino integral e acolhimento

por marceloleite
6 de maio de 2019
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Debate foi realizado na Escola de Formação de Professores ‘Paulo Renato Costa Souza’ e reuniu profissionais da área

A Secretaria de Estado da Educação continua a realizar encontros para fortalecer o diálogo com a rede sobre a mudança do ensino em São Paulo. Na última quinta-feira (2), a Escola de Formação de Professores “Paulo Renato Costa Souza” (Efape) foi sede do encontro “Conversas sobre as Juventudes – Acolhimento”, que discutiu a etapa da acolhida nas escolas integrais.

Fase fundamental no Programa de Ensino Integral (PEI), o acolhimento é o nome dado à série de eventos no qual estudantes promovem dinâmicas de integração com estudantes de outras escolas ou séries. Normalmente, a prática acontece durante alguns dias, seguido de palestras ou trabalhos em conjunto.

O evento contou com a palestra de Cristina Mabelini, coordenadora da Efape. A gestora destacou a importância de pensar o processo não como uma etapa, mas sim como prática duradoura. “Não há hora nem local específico para acontecer. É uma postura que envolve duas vontades: a de ser acolhido, que vem da infância, dos braços de mãe, e a de acolher, de ouvir o outro, de mostrar o quanto ele é querido e acolhido”, explica.

Atividades

Um dos exemplos da rede estadual é de Itu, da Escola Estadual Professor Antônio Berreta. Adepta da PEI, a prática constante do acolhimento diminuiu índices de abandono escolar e estimulou atividades com a comunidade.

“O impacto mais imediato do acolhimento é o pertencimento à escola. Os alunos se sentem importantes, peças fundamentais no aprendizado deles mesmos e dos colegas”, revela Robson Rossi, vice-diretor da unidade.

Outro ponto debatido foi o protagonismo juvenil. Como é pensado e criado pelos alunos, o acolhimento propicia autonomia de pensamento aos estudantes. Trata-se de uma mudança no papel do professor, que passa a atuar como mediador da discussão, e não apenas como detentor do conhecimento.

De acordo com Cibele Sbrissa, vice-diretora da Escola Estadual Capitão Vitório Togni, em Cabreúva, a acolhida estimula capacidades socioemocionais, como o olhar para o outro. “Em Cabreúva, trabalhamos sempre a empatia. Nossa dinâmica funcionava em grupo, com os alunos se apresentando e falando características positivas de quem estava do lado. Isso gerava uma empatia imediata e criava um senso se pertencimento que se estendia para o ano”, diz.

Abordagens

Após as palestras individuais, os convidados integraram uma mesa de debate e discutiram questões levantadas pelos participantes. Um dos pontos mais discutidos foi a boa prática da Escola Estadual Reverendo Augusto Paes de Ávila, em Praia Grande.

Estudante do 3º ano do Ensino Médio na unidade, participante da PEI, Giovana Nicolluci compartilhou as experiências do ponto de vista do aluno e quais os benefícios reconhecidos por ela e por colegas.

“Os jovens que chegam vêm com a ideia de que ficarão presos durante nova horas na escola, mas, após o acolhimento, eles entendem que aquele é um lugar diferente, uma verdadeira família”, explica a estudante.

“Conviver com pessoas diferentes de você parece complicado. No entanto, com o tempo, aprendemos como é a pessoa, o que ela gosta e o que aceita. A PEI ajuda a conhecer o outro e nos conhecermos também”, conclui a aluna.

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Debate foi realizado na Escola de Formação de Professores ‘Paulo Renato Costa Souza’ e reuniu profissionais da área

A Secretaria de Estado da Educação continua a realizar encontros para fortalecer o diálogo com a rede sobre a mudança do ensino em São Paulo. Na última quinta-feira (2), a Escola de Formação de Professores “Paulo Renato Costa Souza” (Efape) foi sede do encontro “Conversas sobre as Juventudes – Acolhimento”, que discutiu a etapa da acolhida nas escolas integrais.

Fase fundamental no Programa de Ensino Integral (PEI), o acolhimento é o nome dado à série de eventos no qual estudantes promovem dinâmicas de integração com estudantes de outras escolas ou séries. Normalmente, a prática acontece durante alguns dias, seguido de palestras ou trabalhos em conjunto.

O evento contou com a palestra de Cristina Mabelini, coordenadora da Efape. A gestora destacou a importância de pensar o processo não como uma etapa, mas sim como prática duradoura. “Não há hora nem local específico para acontecer. É uma postura que envolve duas vontades: a de ser acolhido, que vem da infância, dos braços de mãe, e a de acolher, de ouvir o outro, de mostrar o quanto ele é querido e acolhido”, explica.

Atividades

Um dos exemplos da rede estadual é de Itu, da Escola Estadual Professor Antônio Berreta. Adepta da PEI, a prática constante do acolhimento diminuiu índices de abandono escolar e estimulou atividades com a comunidade.

“O impacto mais imediato do acolhimento é o pertencimento à escola. Os alunos se sentem importantes, peças fundamentais no aprendizado deles mesmos e dos colegas”, revela Robson Rossi, vice-diretor da unidade.

Outro ponto debatido foi o protagonismo juvenil. Como é pensado e criado pelos alunos, o acolhimento propicia autonomia de pensamento aos estudantes. Trata-se de uma mudança no papel do professor, que passa a atuar como mediador da discussão, e não apenas como detentor do conhecimento.

De acordo com Cibele Sbrissa, vice-diretora da Escola Estadual Capitão Vitório Togni, em Cabreúva, a acolhida estimula capacidades socioemocionais, como o olhar para o outro. “Em Cabreúva, trabalhamos sempre a empatia. Nossa dinâmica funcionava em grupo, com os alunos se apresentando e falando características positivas de quem estava do lado. Isso gerava uma empatia imediata e criava um senso se pertencimento que se estendia para o ano”, diz.

Abordagens

Após as palestras individuais, os convidados integraram uma mesa de debate e discutiram questões levantadas pelos participantes. Um dos pontos mais discutidos foi a boa prática da Escola Estadual Reverendo Augusto Paes de Ávila, em Praia Grande.

Estudante do 3º ano do Ensino Médio na unidade, participante da PEI, Giovana Nicolluci compartilhou as experiências do ponto de vista do aluno e quais os benefícios reconhecidos por ela e por colegas.

“Os jovens que chegam vêm com a ideia de que ficarão presos durante nova horas na escola, mas, após o acolhimento, eles entendem que aquele é um lugar diferente, uma verdadeira família”, explica a estudante.

“Conviver com pessoas diferentes de você parece complicado. No entanto, com o tempo, aprendemos como é a pessoa, o que ela gosta e o que aceita. A PEI ajuda a conhecer o outro e nos conhecermos também”, conclui a aluna.

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