Para agilizar o atendimento e classificar a ordem de prioridades dos pacientes e, assim, diminuir o número de filas, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), implantou o projeto “Enfermeira Navegadora”, que está funcionando desde o dia 1º de março. O serviço de Mastologia foi o primeiro a receber o projeto piloto do programa que será implantado em todos os serviços do hospital, referência na região Norte no tratamento de neoplasias.
Conforme o diretor-presidente da FCecon, mastologista Gerson Mourão, a “Enfermeira Navegadora” atuará mais próxima dos pacientes para facilitar o acesso deles aos serviços dentro da unidade. “O paciente utiliza diferentes estruturas e níveis de complexidade na Fundação com as quais nem sempre está familiarizado. Queremos que eles tenham acesso aos tratamentos terapêuticos de forma mais rápida e humanizada, otimizando os recursos disponibilizados pela instituição”, explicou.
De acordo com Mourão, a “Enfermeira Navegadora” trabalhará para que as prescrições de tratamento com os setores de Quimioterapia, Radioterapia, Patologia, Oncologia Clínica e Farmácia não sejam interrompidas. Ele frisou que ações como essa são importantes para garantir a recuperação e cura do paciente.
A enfermeira que está responsável pelo projeto, Elis Fernanda Guimarães de Souza, disse que a primeira semana foi para conhecer a rotina do serviço de Mastologia, mas, devido à demanda do hospital, os atendimentos iniciais foram dados. “Orientamos e verificamos se os exames foram realizados, oferecemos orientações gerais após a consulta médica, e mediamos os serviços prestados, caso haja algum imprevisto em casos tidos como urgentes”, pontuou.
Fernanda Souza ressaltou que o projeto vai melhorar a comunicação entre pacientes e equipes de saúde, para facilitar o entendimento das informações técnicas repassadas e garantir a qualidade do atendimento prestado aos pacientes, familiares e cuidadores durante todo o período estabelecido no plano terapêutico.
Fotos: Divulgação/FCecon