Liderada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, iniciativa busca alertar população e estimular denúncias
Nesta quarta-feira (27), a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado recebeu a solenidade que marcou o lançamento da campanha “Respeitar o Próximo é Cultivar a Paz”. Vale destacar que a iniciativa liderada pelo secretário da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, busca alertar a população sobre o problema e estimular denúncias.
“A intolerância religiosa é crime, mas acima disso é preciso estimular uma cultura de paz e respeito entre os diversos segmentos religiosos do Brasil”, ressaltou o secretário Paulo Dimas Mascaretti, ao lembrar que a Constituição assegura a liberdade de crença, além do livre exercício e dos locais de cultos religiosos.
“O ato de ter fé melhora o convívio social e humano. Em determinadas situações, as pessoas são valorizadas pelo aspecto intelectual ou social, porém é preciso estimar também o quociente espiritual, saber o que uma pessoa tem no seu espírito e como ela pode se doar e ser melhor para o próximo”, acrescentou.
Fórum
A campanha também divulga o Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença, da Secretaria da Justiça, criado por lei para implantar políticas de enfrentamento e combate à intolerância religiosa. O grupo tem 101 membros, entre eles, representantes de 22 segmentos religiosos e indicados do poder público e da sociedade civil.
O lançamento da campanha contou com a presença de representantes de vários municípios que auxiliarão na divulgação em todo o Estado. “Faremos um trabalho educativo e preventivo sobre os crimes relacionados à intolerância religiosa”, explicou a presidente do Comitê Gestor e secretária-geral do Fórum, Vânia Maria da Silva Soares.
O jornalista e conferencista internacional José Luiz Tejon lembrou que a intolerância religiosa é prejudicial porque impede o ser humano de transcender por meio do credo. O escritor também citou os cibercrimes. “O mal agora não é praticado só fisicamente. Ele é feito por meio da internet, de uma forma cruel”, avaliou.
Apresentações
O evento contou com a palestra do pós-doutor em educação pela PUC-SP Ronilson de Souza Luiz, que abordou o tema “Intolerância Religiosa: Pare, Olhe, Escute”. O especialista comparou a intolerância religiosa a uma rotatória de trânsito. “A história é a mesma: temos pouco conhecimento sobre quem tem o direito à preferência”, disse. A palestra abordou também o cotidiano do Cristianismo, Judaísmo, Islamismo e religiões de matriz africana.
O filósofo Luiz Carlos Garcia Vieira apresentou a palestra “O Gene da Tolerância como Imunidade de Vida”. Ele falou sobre a importância da conexão do homem com um ser transcendental, manifestada por meio da espiritualidade e das formas de religião. “Quando unirmos o bem disseminado por cada religião, alcançaremos o bem supremo e não haverá espaço para a intolerância”, concluiu.
Denúncias
A campanha “Respeitar o Próximo é Cultivar a Paz” é permanente. As denúncias podem ser feitas no Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença, da Secretaria da Justiça e Cidadania, pelos telefones (11) 3291-2624 e 3291-2631 ou pelo e-mail denunciaintoleranciareligiosa@justica.sp.gov.br.
A campanha também apresenta materiais virtuais que fazem referência ao tema e estão disponíveis no site e nas mídias sociais da Secretaria da Justiça e Cidadania, além dos órgãos vinculados (Fundação CASA, do Ipem, Itesp e Procon).
As peças serão replicadas nos canais de comunicação virtual do Tribunal de Justiça de São Paulo, do Ministério Público Estadual e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). A TV Minuto do Metrô de São Paulo e o painel do Itaú na Marginal do Pinheiros, na capital paulista, também retransmitirão o conteúdo.
Liderada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, iniciativa busca alertar população e estimular denúncias
Nesta quarta-feira (27), a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado recebeu a solenidade que marcou o lançamento da campanha “Respeitar o Próximo é Cultivar a Paz”. Vale destacar que a iniciativa liderada pelo secretário da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, busca alertar a população sobre o problema e estimular denúncias.
“A intolerância religiosa é crime, mas acima disso é preciso estimular uma cultura de paz e respeito entre os diversos segmentos religiosos do Brasil”, ressaltou o secretário Paulo Dimas Mascaretti, ao lembrar que a Constituição assegura a liberdade de crença, além do livre exercício e dos locais de cultos religiosos.
“O ato de ter fé melhora o convívio social e humano. Em determinadas situações, as pessoas são valorizadas pelo aspecto intelectual ou social, porém é preciso estimar também o quociente espiritual, saber o que uma pessoa tem no seu espírito e como ela pode se doar e ser melhor para o próximo”, acrescentou.
Fórum
A campanha também divulga o Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença, da Secretaria da Justiça, criado por lei para implantar políticas de enfrentamento e combate à intolerância religiosa. O grupo tem 101 membros, entre eles, representantes de 22 segmentos religiosos e indicados do poder público e da sociedade civil.
O lançamento da campanha contou com a presença de representantes de vários municípios que auxiliarão na divulgação em todo o Estado. “Faremos um trabalho educativo e preventivo sobre os crimes relacionados à intolerância religiosa”, explicou a presidente do Comitê Gestor e secretária-geral do Fórum, Vânia Maria da Silva Soares.
O jornalista e conferencista internacional José Luiz Tejon lembrou que a intolerância religiosa é prejudicial porque impede o ser humano de transcender por meio do credo. O escritor também citou os cibercrimes. “O mal agora não é praticado só fisicamente. Ele é feito por meio da internet, de uma forma cruel”, avaliou.
Apresentações
O evento contou com a palestra do pós-doutor em educação pela PUC-SP Ronilson de Souza Luiz, que abordou o tema “Intolerância Religiosa: Pare, Olhe, Escute”. O especialista comparou a intolerância religiosa a uma rotatória de trânsito. “A história é a mesma: temos pouco conhecimento sobre quem tem o direito à preferência”, disse. A palestra abordou também o cotidiano do Cristianismo, Judaísmo, Islamismo e religiões de matriz africana.
O filósofo Luiz Carlos Garcia Vieira apresentou a palestra “O Gene da Tolerância como Imunidade de Vida”. Ele falou sobre a importância da conexão do homem com um ser transcendental, manifestada por meio da espiritualidade e das formas de religião. “Quando unirmos o bem disseminado por cada religião, alcançaremos o bem supremo e não haverá espaço para a intolerância”, concluiu.
Denúncias
A campanha “Respeitar o Próximo é Cultivar a Paz” é permanente. As denúncias podem ser feitas no Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença, da Secretaria da Justiça e Cidadania, pelos telefones (11) 3291-2624 e 3291-2631 ou pelo e-mail denunciaintoleranciareligiosa@justica.sp.gov.br.
A campanha também apresenta materiais virtuais que fazem referência ao tema e estão disponíveis no site e nas mídias sociais da Secretaria da Justiça e Cidadania, além dos órgãos vinculados (Fundação CASA, do Ipem, Itesp e Procon).
As peças serão replicadas nos canais de comunicação virtual do Tribunal de Justiça de São Paulo, do Ministério Público Estadual e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). A TV Minuto do Metrô de São Paulo e o painel do Itaú na Marginal do Pinheiros, na capital paulista, também retransmitirão o conteúdo.
