A força de trabalho empregada nas atividades da Operação Lava-Jato teve um aumento total de 57% entre 2018 e 2019, atendendo à meta estimada nos primeiros 100 dias de governo. Com a ação, foram possíveis o escalonamento das investigações e a apuração especializada nos desdobramentos e informações obtidas a partir da investigação original.
“Havia essa demanda da população na área de integridade, então nós aumentamos o efetivo nessas áreas estratégicas”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado, em março.
“As forças-tarefas criadas no âmbito da Polícia Federal para investigações de crimes contra a administração pública estavam esvaziadas ou debilitadas e o que fizemos foi reforçar esse setor. Uma das primeiras ações foi a reestruturação e fortalecimento das equipes policiais encarregadas de investigar a grande corrupção”, contextualizou.
No total, a força policial envolvida na operação passou de 149 para 234 policiais federais, atuando nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.
A Lava-Jato
No último dia 17 de março, a operação completou 5 anos de andamento. De acordo com o Ministério Público Federal no Paraná, os trabalhos de investigação resultaram em 242 condenações contra 155 pessoas, em 50 processos sentenciados por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, organização criminosa, evasão de divisas, tráfico internacional de drogas, crime contra a ordem econômica, embaraço à investigação de organização criminosa e falsidade ideológica. Ao longo desse período, R$ 2,5 bilhões retornaram à Petrobras, a principal estatal lesada pelo esquema.
100 dias de governo
Após o início da nova gestão, foram estabelecidas 35 metas prioritárias para os 100 primeiros dias de governo. As medidas trazem impactos significativos em áreas como saúde, educação, meio ambiente, segurança e combate à corrupção.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Justiça