Menos de dois meses após comparecer à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) para tratar das prioridades de sua pasta, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, volta a ser convidado a falar sobre o andamento de obras de grande porte no país. Durante reunião nesta terça-feira (9), o colegiado aprovou um requerimento do senador Esperidião Amin (PP-SC) que pede que o Freitas participe de audiência pública para explicar atrasos na conclusão do Contorno Viário da Grande Florianópolis.
De acordo com Amin, a obra — trecho da BR-101 — deveria ter sido concluída em 2012, mas até o momento a parte mais importante da empreitada nem chegou a ser iniciado.
— No meu estado a situação chegou a um ponto de insustentabilidade e perda de credibilidade na ação dos políticos e das instituições que deveriam zelar pelo cumprimento da concessão. Não existe cronograma para a obra — afirmou.
Por sugestão de senadores o ministro também deverá dar respostas sobre problemas em outras concessões de rodovias e ferrovias. De acordo com o presidente da CI, senador Marcos Rogério (DEM-RO), o convite ao ministro já fazia parte dos planos da comissão, que pretende ouvir o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sobre o mesmo assunto em outra ocasião.
A audiência com o ministro será agendada posteriormente.
Em fevereiro, quando esteve no Senado, o ministro foi questionado por mais de três horas sobre obras de rodovias, ferrovias e concessões de aeroportos. Na ocasião, Tarcísio Gomes de Freitas afirmou que o governo pretende promover uma revolução no transporte de cargas, dobrando a participação de ferrovias.
Requerimentos
A CI também aprovou requerimento do senador Styvenson Valentim (Pode-RN) para que o Ministro da Infraestrutura preste informações sobre as obras de recuperação do viaduto da BR-101, localizado em Goianinha (RN).
Pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM) para debater a venda de gasodutos da Petrobras com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional Petroléto (ANP) também foi aprovado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
