Exposição ‘Dinheiro Sujo’ investe em desenhos feitos no próprio Espaço das Artes, da Escola de Comunicações e Artes
O EdA – Espaço das Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP), recebe desde 13 de maio a exposição “Desenho Sujo”, com entrada gratuita.
O projeto, coordenado por Wallace Masuko, doutorando no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV), reúne trabalhos de sete artistas, todos ex-alunos no Departamento de Artes Plásticas (CAP): Ana Prata, Rafael Carneiro, Bruno Palazzo, Christiana Moraes, Daniel Nasser e Flora Rebollo.
A ideia do “desenho sujo” surgiu de uma conversa do organizador, Wallace Masuko, com os artistas Daniel Nasser e Rafael Carneiro. “É uma manifestação de espontaneidade, de implicação entre o que é precário e acabado, dos desdobramentos disso, de uma certa aposta num horizonte poético”, avalia Daniel Nasser.
Já Rafael Carneiro relata que suas obras na exposição são resultado de um trabalho de 15 anos. “Tenho tentado explorar os desenhos como uma espécie de forma literária, explorando diversas linguagens. Uma narrativa tipográfica, na qual gestos e a observação se misturam com imagens pré-existentes, carimbos e fantasmas”, explica.
Experiência
A exposição, no horizonte da arte contemporânea, investiu em desenhos feitos no próprio Espaço das Artes. Trata-se de experiência inovadora porque envolve diretamente arte, artista e espaço.
“Ocupar o Espaço das Artes, com artistas formados pela própria USP, em um momento político em que os espaços públicos são postos em xeque, fortalece a discussão sobre suas importâncias”, ressalta Christiana Moraes, também artista.
O EdA não é só um espaço de exposição, mas também de formação, essencial aos alunos do CAP. “Ter contato com a obra de artistas, ex-alunos do departamento, e que hoje seguem carreiras das mais distintas, pode ser um incentivo para os estudantes”, diz Ilê Sartuzi, que recentemente participou de um debate sobre a exposição.
Formação
O Departamento de Artes Plásticas foi responsável por formar todos os artistas que contribuíram para a exposição “Desenho Sujo”. Essa geração de ex-alunos é hoje responsável por questionar os limites da arte contemporânea.
“Todos tiveram uma formação crítica que forneceu ferramentas para que enxergassem várias fissuras no conjunto social e institucional que procura determinar o campo da arte contemporânea”, afirma Rafael Carneiro.
“Desenho Sujo” fica em cartaz até o dia 14 de junho, no EdA, localizado na Rua da Praça do Relógio, 160 – Cidade Universitária. Os horários de visitação são das 10h às 20h, de segunda a sexta-feira.
Exposição ‘Dinheiro Sujo’ investe em desenhos feitos no próprio Espaço das Artes, da Escola de Comunicações e Artes
O EdA – Espaço das Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP), recebe desde 13 de maio a exposição “Desenho Sujo”, com entrada gratuita.
O projeto, coordenado por Wallace Masuko, doutorando no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV), reúne trabalhos de sete artistas, todos ex-alunos no Departamento de Artes Plásticas (CAP): Ana Prata, Rafael Carneiro, Bruno Palazzo, Christiana Moraes, Daniel Nasser e Flora Rebollo.
A ideia do “desenho sujo” surgiu de uma conversa do organizador, Wallace Masuko, com os artistas Daniel Nasser e Rafael Carneiro. “É uma manifestação de espontaneidade, de implicação entre o que é precário e acabado, dos desdobramentos disso, de uma certa aposta num horizonte poético”, avalia Daniel Nasser.
Já Rafael Carneiro relata que suas obras na exposição são resultado de um trabalho de 15 anos. “Tenho tentado explorar os desenhos como uma espécie de forma literária, explorando diversas linguagens. Uma narrativa tipográfica, na qual gestos e a observação se misturam com imagens pré-existentes, carimbos e fantasmas”, explica.
Experiência
A exposição, no horizonte da arte contemporânea, investiu em desenhos feitos no próprio Espaço das Artes. Trata-se de experiência inovadora porque envolve diretamente arte, artista e espaço.
“Ocupar o Espaço das Artes, com artistas formados pela própria USP, em um momento político em que os espaços públicos são postos em xeque, fortalece a discussão sobre suas importâncias”, ressalta Christiana Moraes, também artista.
O EdA não é só um espaço de exposição, mas também de formação, essencial aos alunos do CAP. “Ter contato com a obra de artistas, ex-alunos do departamento, e que hoje seguem carreiras das mais distintas, pode ser um incentivo para os estudantes”, diz Ilê Sartuzi, que recentemente participou de um debate sobre a exposição.
Formação
O Departamento de Artes Plásticas foi responsável por formar todos os artistas que contribuíram para a exposição “Desenho Sujo”. Essa geração de ex-alunos é hoje responsável por questionar os limites da arte contemporânea.
“Todos tiveram uma formação crítica que forneceu ferramentas para que enxergassem várias fissuras no conjunto social e institucional que procura determinar o campo da arte contemporânea”, afirma Rafael Carneiro.
“Desenho Sujo” fica em cartaz até o dia 14 de junho, no EdA, localizado na Rua da Praça do Relógio, 160 – Cidade Universitária. Os horários de visitação são das 10h às 20h, de segunda a sexta-feira.