Geral
5 de Março de 2021 às 17h30
MPF: procuradores de 11 unidades no RS buscam diálogo com o Comando do Exército na busca de mais leitos hospitalares
A ideia é buscar ampliar a rede de assistência hospitalar no estado com a colaboração de todas as instituições, evitando que pacientes permaneçam em filas à espera de leitos para o adequado tratamento
Imagem: Freepik
No Rio Grande do Sul, procuradores da República de 11 unidades do MPF comunicaram, nesta sexta-feira (5) ao Comando do Exército, por meio de ofício enviado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, a preocupação comum com o aumento exponencial do número de internações hospitalares e óbitos de pacientes acometidos pela pandemia de covid-19 no estado.
Diante do inegável colapso do sistema de assistência à saúde estadual, os procuradores da República solicitam informações sobre as possibilidades de engajamento dos hospitais militares na rede de assistência aos civis contaminados pela doença no estado do Rio Grande do Sul, diante do agravamento da pandemia.
“A ideia é buscar ampliar a rede de assistência hospitalar no Estado com a colaboração de todas as Instituições, evitando que pacientes permaneçam em filas à espera de leitos para o adequado tratamento”, explica Bruna Pfaffenzeller, uma das signatárias do ofício.
No documento, são expostos dados extraídos do Painel Coronavírus RS e do Mapa de Leitos, ambos sob a coordenação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), que apontam uma taxa de ocupação superior aos 100% (100,6%) de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com o agravante de um crescimento nunca antes visto em relação à ocupação dos leitos clínicos covid, que agora está próximo de 70%.
Em paralelo, são listadas as 13 Organizações Militares de Saúde sediadas na 3ª Região Militar, demandando do Alto Comando Castrense que informe:
- qual é o número total de leitos clínicos e de UTI existentes;
- quantos desses leitos clínicos e de UTI encontram-se atualmente ocupados;
- se há leitos clínicos e de UTI destacados para atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados com Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, e, em caso positivo, quantos são e quantos estão ocupados;
- se há a possibilidade de expansão do quantitativo de leitos clínicos e de UTI a curto espaço de tempo;
- se as cirurgias eletivas estão suspensas, nos termos orientados pelo Comunicado do Centro de Operação de Emergência Covid-19 – COE COVID-19, de 19/2/20214;
- se há abastecimento suficiente de medicamentos, oxigênio, Equipamentos de Proteção Individual – EPIs e outros insumos para atendimento aos pacientes com SRAG e agravos dela decorrentes;
- de que modo essas Unidades de Saúde Militares poderiam engajar-se na rede de assistência aos civis acometidos pela covid-19 no estado do Rio Grande do Sul, especialmente disponibilizando leitos hospitalares e equipes, discorrendo em que termos poder-se-ia operacionalizar essa cooperação, ou, em caso de negativa, quais os motivos determinantes a tanto.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul
Telefone MPF: (51) 3284-7200
Telefones ASCOM: (51) 3284-7250 / 98423 9146
Site: www.mpf.mp.br/rs
E-mail: PRRS-Ascom@mpf.mp.br
Twitter: http://twitter.com/MPF_RS
Facebook: www.facebook.com/MPFnoRS
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5 de Março de 2021 às 17h30
MPF: procuradores de 11 unidades no RS buscam diálogo com o Comando do Exército na busca de mais leitos hospitalares
A ideia é buscar ampliar a rede de assistência hospitalar no estado com a colaboração de todas as instituições, evitando que pacientes permaneçam em filas à espera de leitos para o adequado tratamento
Imagem: Freepik
No Rio Grande do Sul, procuradores da República de 11 unidades do MPF comunicaram, nesta sexta-feira (5) ao Comando do Exército, por meio de ofício enviado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, a preocupação comum com o aumento exponencial do número de internações hospitalares e óbitos de pacientes acometidos pela pandemia de covid-19 no estado.
Diante do inegável colapso do sistema de assistência à saúde estadual, os procuradores da República solicitam informações sobre as possibilidades de engajamento dos hospitais militares na rede de assistência aos civis contaminados pela doença no estado do Rio Grande do Sul, diante do agravamento da pandemia.
“A ideia é buscar ampliar a rede de assistência hospitalar no Estado com a colaboração de todas as Instituições, evitando que pacientes permaneçam em filas à espera de leitos para o adequado tratamento”, explica Bruna Pfaffenzeller, uma das signatárias do ofício.
No documento, são expostos dados extraídos do Painel Coronavírus RS e do Mapa de Leitos, ambos sob a coordenação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), que apontam uma taxa de ocupação superior aos 100% (100,6%) de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com o agravante de um crescimento nunca antes visto em relação à ocupação dos leitos clínicos covid, que agora está próximo de 70%.
Em paralelo, são listadas as 13 Organizações Militares de Saúde sediadas na 3ª Região Militar, demandando do Alto Comando Castrense que informe:
- qual é o número total de leitos clínicos e de UTI existentes;
- quantos desses leitos clínicos e de UTI encontram-se atualmente ocupados;
- se há leitos clínicos e de UTI destacados para atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados com Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, e, em caso positivo, quantos são e quantos estão ocupados;
- se há a possibilidade de expansão do quantitativo de leitos clínicos e de UTI a curto espaço de tempo;
- se as cirurgias eletivas estão suspensas, nos termos orientados pelo Comunicado do Centro de Operação de Emergência Covid-19 – COE COVID-19, de 19/2/20214;
- se há abastecimento suficiente de medicamentos, oxigênio, Equipamentos de Proteção Individual – EPIs e outros insumos para atendimento aos pacientes com SRAG e agravos dela decorrentes;
- de que modo essas Unidades de Saúde Militares poderiam engajar-se na rede de assistência aos civis acometidos pela covid-19 no estado do Rio Grande do Sul, especialmente disponibilizando leitos hospitalares e equipes, discorrendo em que termos poder-se-ia operacionalizar essa cooperação, ou, em caso de negativa, quais os motivos determinantes a tanto.
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