Criminal
11 de Julho de 2019 às 15h5
Nova fase da Operação Arquimedes cumpre mandados de busca e apreensão no AM
PF e MPF nesta terça-feira (10); alvo principal foram endereços da empresa Cooperpeixe
Arte: Secom/PGR
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas deflagraram, nesta quarta-feira (10), uma nova fase da Operação Arquimedes. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Manaus e em Manacapuru.
De acordo com a apuração do MPF, que solicitou o cumprimento das medidas, foram identificados – por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça Federal como parte das investigações da operação Arquimedes – fortes indícios de irregularidades envolvendo pagamento de propina a servidores públicos para favorecimento da Cooperativa dos Piscicultores, Agricultores, Produtores Rurais e Extrativistas (Cooperpeixe).
As apurações mostraram que o ex-diretor jurídico do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), preso na operação Arquimedes II, e outros envolvidos no esquema criminoso mantiveram contato telefônico com um ex-parlamentar do Amazonas ligado à cooperativa para influir em fiscalização a ser realizada na empresa, combinando a elaboração de laudo favorável para ser apresentado à Justiça em ação na qual a cooperativa responde por danos ambientais à área de preservação, entre outras irregularidades.
Após a conclusão das análises no material apreendido, a Polícia Federal deverá encaminhar relatório final sobre as investigações ao Ministério Público Federal para apresentação das ações cabíveis à Justiça.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Amazonas
(92) 2129-4734 / (92) 98415-5277
pram-ascom@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_am
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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas deflagraram, nesta quarta-feira (10), uma nova fase da Operação Arquimedes. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Manaus e em Manacapuru.
De acordo com a apuração do MPF, que solicitou o cumprimento das medidas, foram identificados – por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça Federal como parte das investigações da operação Arquimedes – fortes indícios de irregularidades envolvendo pagamento de propina a servidores públicos para favorecimento da Cooperativa dos Piscicultores, Agricultores, Produtores Rurais e Extrativistas (Cooperpeixe).
As apurações mostraram que o ex-diretor jurídico do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), preso na operação Arquimedes II, e outros envolvidos no esquema criminoso mantiveram contato telefônico com um ex-parlamentar do Amazonas ligado à cooperativa para influir em fiscalização a ser realizada na empresa, combinando a elaboração de laudo favorável para ser apresentado à Justiça em ação na qual a cooperativa responde por danos ambientais à área de preservação, entre outras irregularidades.
Após a conclusão das análises no material apreendido, a Polícia Federal deverá encaminhar relatório final sobre as investigações ao Ministério Público Federal para apresentação das ações cabíveis à Justiça.
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