O sonho era de uma medalha de ouro, mas Bia Ferreira fez história na Olimpíada de Tóquio (Japão) ao conquistar a prata após perder a final da categoria até 60 kg do boxe para a irlandesa Kellie Harrington, por decisão unânime dos juízes, na madrugada deste domingo (8) na Arena Kokugikan.
É PRAAAAAAAAAAATA 🥈
É de Bia Ferreira (60kg)
Fechando a conta do 🥊🇧🇷 com uma de cada cor: 🥇🥈🥉
Valeeeeeu, Bia!
📸 Miriam Jeske/COB pic.twitter.com/QiKzPLJq4z
— Time Brasil (@timebrasil) August 8, 2021
“O atleta sempre quer ganhar. Sabia que estava sendo uma luta parelha. Ela foi superior, mas acredito que foi um belo combate, ela usou a estratégia de anular meu jogo e não consegui mudar isso. Mas estou feliz de estar nesse pódio, ter conseguido a prata, foi muito importante já que venho participando de campeonatos e, apenas em um até hoje, eu não consegui estar no pódio. Então estar aqui tem o mesmo peso, como se fosse ouro. É duro, mas é gratificante ver que eu trabalhei, fiz as melhores escolhas”, disse a pugilista, após a luta, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
E Bia também expressou o desejo de, na próxima edição dos Jogos, em Paris, buscar a tão sonhada medalha dourada: “Tóquio acabou, mas esse ano ainda temos mundial, então não podemos parar. E aí Paris? Vou conversar com meu treinador ali e vamos ver. Por mim sim. Quero mudar a cor dessa medalha”.
Com a prata de Bia Ferreira, o boxe brasileiro encerra os Jogos de Tóquio com três medalhas. Antes vieram o ouro de Hebert Conceição, na categoria até 75 quilos, e o bronze de Abner Teixeira, na categoria até 91 quilos.