A cúpula e o prédio do Senado ficam iluminados de vermelho, na noite de quarta-feira (17), para marcar a passagem do Dia Mundial da Hemofilia, comemorado anualmente nessa data. A intenção da autora do pedido de iluminação, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), é chamar a atenção do público para os sintomas e o diagnóstico precoce da doença.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca o Brasil como quarto colocado no mundo em número de pacientes diagnosticados, cerca de 12 mil pessoas.
— A detecção e o tratamento precoce podem trazer mais qualidade de vida para portadores da doença, resultando em menores sequelas causadas pelos sangramentos — alertou Maria do Carmo.
O dia 17 de abril foi escolhido em homenagem ao aniversário de Frank Shnabel, fundador da Federação Mundial de Hemofilia.
Conheça a doença
Ainda sem cura, a hemofilia possui causa genética e hereditária e é caracterizada por sangramentos que se repetem espontaneamente, principalmente nos casos graves e moderados da doença. Estima-se que em cerca de 70% dos casos confirmados exista a repetição de uma história familiar, mas em 30% das ocorrências, a doença é espontânea, causada por uma mutação genética.
Os principais sintomas são dores fortes, inchaço nas articulações, especialmente cotovelos, joelhos e tornozelos, e dificuldade em realizar movimentos. As hemorragias, intramusculares ou intra-articulares, se não forem controladas, podem desgastar as cartilagens e provocar lesões ósseas. A doença atinge quase que exclusivamente homens.