
O avanço da greve dos professores da rede estadual de ensino no Amazonas, que solicitam 15% de data-base, motivou o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) a protocolar à mesa diretora da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na manhã desta terça-feira (30), requerimento convocando a presença do Secretário de Estado de Educação (Seduc), Luiz Castro. A paralisação dos educadores no Amazonas entra no 16º dia.
No documento, assinado em conjunto com o deputado Dermilson Chagas (PP), Wilker exige explicações sobre a proposta de apenas 3% do governo, assim como esclarecimentos sobre a utilização e aplicabilidade da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
“Estou em Tabatinga, mas acompanhando o que está acontecendo na Capital. Por isso, fiz questão de cumprir com minha palavra e entregar, junto com o deputado Dermilson Chagas, o requerimento que pede a presença do secretário Luiz Castro. Isso porque, o Governo precisa dialogar de alguma forma, e não impor, com os professores. É inaceitável essa falta de sensibilidade com essa classe fundamental para nosso Estado e todo País”, disse o parlamentar.
Entre os questionamentos feitos pelo oposicionista estão as denúncias que chegam ao gabinete do parlamentar, como assédio moral sofrido pelos professores e alunos. “É preciso investigar. São denúncias que não podem passar despercebidas. Os professores e alunos se sentem presos. A educação já sofre com inúmeros problemas e ainda temos esses tipos de denúncias por parte de gestores. Os professores denunciam que estão recebendo ameaças, que estão sofrendo assédio moral, e que estão sendo desrespeitados, e a gestão prefere se calar”, frisou.
Durante a manifestação nesta terça-feira, os professores ainda reivindicaram atenção quanto ao Plano de Saúde, o pagamento do vale-transporte integral e o reajuste no auxílio localidade. Na última quinta-feira, dia 25, Wilker Barreto recebeu os representantes do comando geral da greve e afirmou que está atento à necessidade da intervenção da Aleam.
“Além do reajuste dos 15%, que deve ser negociado da melhor maneira com o Estado, eles pedem que o auxílio localidade, no valor de R$ 30, possa ser revisto. Eles também querem que o plano de saúde possa realmente atender aqueles que necessitam, principalmente os que estão no interior. São pedidos importantes, que consolidam melhores condições de trabalho e devem ser avaliados com respeito”, destacou Wilker.
Texto: Assessoria do Deputado
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Fotos: Alfran Leão