Ao dar as boas-vindas à nova integrante da Casa, o presidente do Tribunal ressaltou a necessidade de maior representatividade feminina na Justiça Eleitoral
O dia 3 de agosto de 2021 certamente será uma data marcante na vida da advogada Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, agora ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao tomar posse nesta noite, ela se junta a um pequeno hall de apenas oito mulheres que integraram o Plenário do TSE ao longo dos anos 89 anos da Justiça Eleitoral (JE): Ellen Gracie, Eliana Calmon, Fátima Nancy Andrighi, Cármen Lúcia, Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Rosa Weber e Luciana Lóssio. Mulheres que ajudaram a construir a história da Corte Eleitoral e a fortalecer a democracia brasileira.
Maria Claudia chega imprimindo uma marca emblemática. Seu nome foi escolhido para ocupar a vaga deixada pelo ministro Carlos Horbach – que se tornou membro titular da Corte em maio deste ano –, a partir de lista tríplice inédita integrada apenas por mulheres, enviada pelo Tribunal ao presidente da República.
Durante a sessão solene de posse nesta terça (3), o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, registrou a luminosa biografia da nova ministra: “Eu gosto de lembrar que a história da humanidade é a história da superação dos preconceitos e de discriminação. Temos nos empenhado historicamente no mundo, e o TSE, em particular, pela igualdade de gênero e pela paridade necessária que deve haver na sociedade. Não apenas por uma questão de justiça de gênero, porque as mulheres são metade da sociedade – até um pouco mais que metade –, mas também pelo interesse público de se agregarem as virtudes e qualidades femininas ao espaço público de maneira geral”.
Ao citar os nomes das ministras que já integram a Corte Eleitoral, Barroso reforçou que certamente tal fato “é de uma qualidade elevada, mas de quantidade diminuta” para as quase nove décadas da Justiça Eleitoral. “Vivemos em um mundo que busca o pluralismo, a diversidade e a igualdade de gênero. Maria Claudia é conhecida, em sua trajetória na advocacia, pela elegância e pela excelência de seus inscritos e pronunciamentos. Temos certeza de que irá honrar a nossa magistratura eleitoral neste momento em que precisamos de juízes corajosos, independentes, para proteção da democracia e para assegurar a firmeza das instituições”, destacou o presidente do TSE.
Ao dar as boas-vindas à nova integrante da Casa, o presidente do Tribunal ressaltou a necessidade de maior representatividade feminina na Justiça Eleitoral
O dia 3 de agosto de 2021 certamente será uma data marcante na vida da advogada Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, agora ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao tomar posse nesta noite, ela se junta a um pequeno hall de apenas oito mulheres que integraram o Plenário do TSE ao longo dos anos 89 anos da Justiça Eleitoral (JE): Ellen Gracie, Eliana Calmon, Fátima Nancy Andrighi, Cármen Lúcia, Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Rosa Weber e Luciana Lóssio. Mulheres que ajudaram a construir a história da Corte Eleitoral e a fortalecer a democracia brasileira.
Maria Claudia chega imprimindo uma marca emblemática. Seu nome foi escolhido para ocupar a vaga deixada pelo ministro Carlos Horbach – que se tornou membro titular da Corte em maio deste ano –, a partir de lista tríplice inédita integrada apenas por mulheres, enviada pelo Tribunal ao presidente da República.
Durante a sessão solene de posse nesta terça (3), o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, registrou a luminosa biografia da nova ministra: “Eu gosto de lembrar que a história da humanidade é a história da superação dos preconceitos e de discriminação. Temos nos empenhado historicamente no mundo, e o TSE, em particular, pela igualdade de gênero e pela paridade necessária que deve haver na sociedade. Não apenas por uma questão de justiça de gênero, porque as mulheres são metade da sociedade – até um pouco mais que metade –, mas também pelo interesse público de se agregarem as virtudes e qualidades femininas ao espaço público de maneira geral”.
Ao citar os nomes das ministras que já integram a Corte Eleitoral, Barroso reforçou que certamente tal fato “é de uma qualidade elevada, mas de quantidade diminuta” para as quase nove décadas da Justiça Eleitoral. “Vivemos em um mundo que busca o pluralismo, a diversidade e a igualdade de gênero. Maria Claudia é conhecida, em sua trajetória na advocacia, pela elegância e pela excelência de seus inscritos e pronunciamentos. Temos certeza de que irá honrar a nossa magistratura eleitoral neste momento em que precisamos de juízes corajosos, independentes, para proteção da democracia e para assegurar a firmeza das instituições”, destacou o presidente do TSE.