A servidora do Tribunal de Justiça do Amazonas, Cynthia Mendonça, foi uma das representantes da Região Norte na “68.ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CSW 68)”, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que trata da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres no mundo.
Realizado no período de 11 a 22 do último mês de março, o evento aconteceu na Sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, e Cynthia Mendonça, que ocupa o cargo de assistente jurídico no TJAM, integrou a comitiva da Federação Internacional de Mulheres em Carreiras Jurídicas (FIFCJ) e da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), participando da programação de debates no período de 11 a 15/3.
A CSW 68 ocorre anualmente no mês de março, há mais de 60 anos, e faz parte da programação da “ONU Mulheres”, secretariado da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), atuando como uma das principais plataformas para negociar e supervisionar compromissos globais relacionados aos direitos humanos das mulheres.
Neste ano, o tema foi “Acelerar a concretização da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, combatendo a pobreza e fortalecendo as instituições e o financiamento com uma perspectiva de gênero”.
Ao falar sobre sua presença no evento internacional, a servidora ressaltou a importância de elevar as vozes das mulheres amazônicas para o mundo.
“Foi uma oportunidade singular para elevar as vozes das mulheres da Amazônia e assegurar que suas perspectivas e desafios sejam incluídos nas conversas e decisões globais sobre direitos das mulheres. Um momento único para aprender com as melhores práticas e políticas públicas de outros países, adaptando-as às nossas instituições e ao nosso contexto social”, comentou Cynthia Mendonça.
Primeira-dama
A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, participou da CSW 68, e Cynthia Mendonça teve a oportunidade de apresentar a ela o livro de sua autoria: “Feminicídio – Uma análise a partir das ações da Rede Rosa no combate à violência contra a mulher na cidade de Manaus”, publicado em 2021.
“Além disso compartilhei com ela o meu produto de mestrado, o aplicativo ‘Ronda Maria da Penha’, concretizado por meio do Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justiça do Amazonas e a Polícia Militar do Amazonas”, disse a servidora.
Ano decisivo
Segundo a “ONU Mulheres”, 2024 representa um momento decisivo, pois 2,6 bilhões de pessoas no mundo vão às urnas para votar e têm o poder de exigir um maior investimento na igualdade de gênero em todas as áreas.
A agência destaca que as soluções para acabar com a pobreza das mulheres são amplamente reconhecidas: investir em políticas e programas que abordem as desigualdades de gênero e reforçar a agência e a liderança das mulheres.
