O conselho de sentença do Tribunal do Júri, em Tefé, acolheu a tese do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e condenou duas mulheres e um homem pelo homicídio qualificado de Leiliane Flores Maia. O crime foi praticado em julho de 2020 e causou grande comoção no Município. O corpo de Leiliane foi esquartejado e escondido em uma caixa de isopor. Além disso, o local do crime e o corpo foram lavados, o que configurou a fraude processual dos condenados. O julgamento foi realizado no dia 15/8 e resultou em condenações de até 16 anos de prisão, de acordo com as qualificadoras atribuídas aos condenados, um por motivo fútil e meio cruel, outros dois por meio cruel.
“A atuação do Ministério Público visa a responsabilização dos culpados. Acima de tudo é a aplicação da Lei e o desdobramento disso também, trazendo algum alento aos familiares da vítima. Ninguém merece ter um ente querido morto de uma forma tão fria e brutal, que, de certa forma, também mantém até a própria memória da vítima”, disse o Promotor de Justiça Thiago de Melo Roberto Freire, titular da Promotoria de Justiça de Tefé que representou o Ministério Público do Amazonas no tribunal do júri.